domingo, 20 de janeiro de 2013

A quem interessar possa.

A felicidade de todo escritor certamente é a possibilidade de escrever e ser lido. Vou além quando digo que também ser compreendido. Entrar em sintonia com seu leitor, que ele sinta sua dor, a dor de seu personagem. Ou a sua alegria. Não tenho essa pretensão tão vaidosa.
Apenas de tornar-me uma blogger conhecida mundialmente e ter uma coluna numa revista com tiragem aos milhões. Depois, é claro, de meu blog virar um bestseller traduzido para 5 línguas. Rá. 
Estou pedindo muito?
Parece que sim. Mas acho que o que eu sonho de verdade é ainda mais impossível: que o leitor se identifique. Veja nessas anedotas tolas, um pouco dele, do dia a dia dele, do que ele sente em situações parecidas.
Ou apenas uma fuga. 
Então, a quem interessar possa, deleite-se. Faça desses relatos a terapia que não podemos ter. Explore as sensações de um texto construído para seu entretenimento. Ou não.